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Dez luas que os humanos podem colonizar [10]: Europa

Artigo traduzido e originalmente publicado no site List Verse.

No último post da série ”Dez luas que os humanos podem colonizar”, é claro que temos que destacar a mais promissora de todas elas: Europa, de Júpiter.

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Europa é um lugar fantástico. Além de possuir um ambiente com grandes chances de colonização humana, ela também pode ser o lar de novas formas de vida. Já dedicamos um artigo explicando detalhadamente isso, e você pode lê-lo clicando aqui. 

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Uma das muitas luas de Júpiter, Europa tem uma grossa crosta gelada, e acredita-se que um vasto oceano esteja embaixo dela. Ela também tem um núcleo rochoso interior, que poderia ajudar a produzir o ambiente correto para apoiar a vida extraterrestre, sejam micróbios simples ou mais criaturas vivas avançadas.

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Estudos do possível oceano e dos ciclos de oxigênio e hidrogênio seriam um bom indicador para as chances reais de vida em Europa, bem como o quão real é a possibilidade de seres humanos serem capazes de colonizá-la. A NASA espera determinar se a água reage com o núcleo rochoso da lua e então ver se esta reação cria calor e hidrogênio, como ocorre aqui na Terra. O estudo de oxidantes na crosta gelada será um indicador da quantidade de oxigênio produzido e quanto dela é “empurrada” para o oceano abaixo.

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Pensa-se que a NASA poderá estudar Europa muito mais de perto até 2025, sendo esta a única maneira de determinar se suas teorias podem funcionar na realidade. Um estudo mais aprofundado também pode revelar a presença de vulcões ativos sob a superfície gelada, o que aumentaria as chances de vida na lua. Tais vulcões enviariam a água atada com os minerais vitais no oceano.

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Quando a NASA conseguir dar uma olhada mais de perto na Europa, eles vão realizar uma variedade de pesquisas para ajudar a dar-lhes uma ideia melhor do que está por baixo da espessa camada de gelo em sua superfície. A sondagem magnética deve fornecer aos cientistas leituras que lhes darão um indicador de quão espesso é o gelo, proporcionando também informações sobre a profundidade do oceano em si. Até esmo a “salinidade” da água deve ser determinada a partir desta operação. Eles também usarão a tecnologia de radar para penetrar o gelo da superfície espessa, que deve finalmente revelar quaisquer estruturas que podem se situar abaixo.

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Ruan Bitencourt Silva

Ruan Bitencourt Silva